«Há pais divorciados que têm sorte, há outros que tiveram a inteligência e a sabedoria de negociar a separação sem envolver nela os filhos, há pais divorciados que fizeram tudo mal e depois tiveram que acatar com as consequências, e há pais divorciados que foram profundamente injustiçados e por muito que tentassem tudo, por muito que cedessem e até cedessem demais, as ex-mulheres não resistiram a servir-se dos filhos como forma de retaliação e vingança. São casos dramáticos e muito frequentes, envolvendo um sofrimento brutal que deixa sequelas em todos, e com os quais a sociedade e o poder judicial compactua, levados por aquela estúpida convicção de que uma criança, precisar, precisar, só precisa é da mãe. E por uma forma de encarar o divórcio segundo a qual era urgente encontrar vítimas e culpados para justificar o sucedido, impulsionando as mulheres a fazerem-se de vítimas, para que não se dissesse por aí que tinham faltado com alguma coisa aos maridos...»
ISABEL STILWELL, in Quer um Filho Melhor por este Preço?, pág.137
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